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Narrado em primeira pessoa, Susanna nos conta a rotina do hospital, suas amizades e suas reflexões sobre o que a cercava. Seu sonho era ser escritora, não queria ir para a universidade ou se casar - diferente de tudo o que se esperava de uma garota na década de 60 nos EUA. Uma decepção para os seus pais: “A imagem que eles tinham de mim era instável, pois não coincidia com a realidade e se baseava nas necessidades e nos desejos deles.”
#COMPARANDO & VICE CONVERSA
FICHA DO LIVRO | FICHA DO FILME | |
Título | Garota, Interrompida | Garota, Interrompida |
Título Original | Girl, Interrupted | Girl, Interrupted |
Lançamento | 1993 | Edição Brasil 2013 | 1999 |
Autor/Diretor | Susanna Kaysen | James Mangold |
Classificação | Drama, Biografia | Drama, Biografia |
Editora/Estúdio | Editora Gente | Columbia Pictures do Brasil |
Páginas/Duração | 192 páginas | 2h07min |
Avaliação | ★★★★ | ★★★★ |
Garota, Interrompida me despertou reflexões, nunca antes tinha sublimado tantas frases: “Muitas vezes, a família toda é louca, mas, como não se pode mandar uma família inteira para o hospício, um dos membros é declarado louco e internado.” Ou “Como foi parar lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá. Não sei responder à verdadeira pergunta. Só posso dizer: é fácil.” #medodeserlouca
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Angelina e Winona contracenando |
O filme é de 1999 e foi dirigido e roteirizado por James Mangold, um americano que tem no currículo outro longa que eu adoro: Johnny & June (2006). Quando eu li sobre um das amigas da Susanna, Lisa, na hora pensei: É a Angelina Jolie. E era mesmo! Adorei a sua interpretação de louca, linda e sexy misturados com instantes de extrema alegria e profunda tristeza. Mereceu as premiações. A Winona Ryder interpretou Susanna e não deixou a desejar. Confiram o trailer (sorry, sem legenda):
Livro e filme são levemente diferentes, detalhes da obra foram alterados para dar mais fluidez no
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O quadro inspirador |
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Susanna, a interrompida |
Susanna se tornou escritora (Garota, interrompida foi seu terceiro livro) e tem orgulho de nunca ter frequentado uma universidade, definiu sua cura de uma forma que considerei ótima (assim como todo o livro): “Posso dizer, com toda a franqueza, que minha infelicidade foi transformada em uma infelicidade comum, e que, portanto, segundo a definição de Freud, alcancei a saúde mental.”
Para finalizar, deixo uma última reflexão: “Seria a insanidade uma simples questão de parar de fingir?” Obrigada Susanna, por me deixar perdida em devaneios.
Beijos e Abraços,
Bruna
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