O Sol é para Todos

O Sol é para Todos é um livro de 1960 que todos deveriam ler em algum momento da vida. A história é cativante! Através do olhar de um garotinha aborda, entre tantos outros, temas como preconceito, racismo, (in)justiça e ética. Adorei! Marcou todas as pessoas (que eu conheço) que já leram está quase única obra de Harper Lee. 

A narrativa se passa em 1932. É contata pela jovem Scout, órfã de mãe, vive com seu irmão Jem e seu pai na fictícia Maycomb, no Alabama. Atticus Finch, o pai, é um renomado e íntegro advogado da região que assume um caso polêmico: defender um homem negro e podre, Tom Robinson, acusado de ter estuprado um moça branca. Enquanto isso, Scout, seu irmão e seu amigo Dill dão asas as fantasias de criança e tentam fazer contato com um vizinho recluso e misterioso.

Nelle Harper Lee é uma escritora norte-americana que ganhou do prêmio Pulitzer de Ficção por O Sol é Para Todos. Até 2015, este era o seu único livro publicado. Já bem idosa, lança o controverso Vá coloque uma vigia, uma continuação do seu primeiro livro. Ficaram dúvidas e muita curiosidade -  dá uma olhada nesta lista de prós e contras desta segunda obra.

#COMPARANDO & VICE CONVERSA

	FICHA DO LIVRO	FICHA DO FILME
Título	O Sol é para Todos	O Sol é para Todos
Título Original	To Kill a Mockingbird	To Kill a Mockingbird
Lançamento	1960 | Edição Brasil 2015	1963
Autor/Diretor	Harper Lee	Robert Mulligan
Classificação	Drama	Drama
Editora/Estúdio	José Olympio	Universal Pictures
Páginas/Duração	364	02:09
Avaliação	★★★★★	★★★★★

O filme, lançado em 1963, também é lindo. Ainda em preto e branco, trouxe para a tela a tensão e a emoção que Lee colocou no papel (Oscar de Melhor Roteiro Adaptado). Temos figuras famosas como Gregory Peck, que eternizou o Atticus de forma brilhante (com direito a Oscar pela atuação). E o jovem Robert Duvall em sua pequena participação como o vizinho misterioso, Arthur Ridley. Confere o trailer apresentado pelo Gregory Peck (sorry, no subtitles):

O diretor desta obra foi Robert Mulligan, nova-iorquino que curiosamente também dirigiu a versão norte-americana de Dona Flor e seus Dois Maridos, o filme Meu Adorável Fantasma (péssima tradução do título, cruzes, saiba mais).

Jem, Scout e Dill aprontando na vizinhança

O livro tem uma linguagem simples e uma narrativa envolvente. É através da visão de Scout que conhecemos uma sociedade hipócrita, e infelizmente, atual. Indico até mesmo para jovens leitores. Com isso, fica a dica de uma ótima forma para começar o ano, repensar velhas atitudes e assim, quem sabe, melhorar um pouquinho. Tanto no papel, quando na tela, você não irá se arrepender. Corre lá.

Beijos e Abraços,
Bruna


Curiosidade 1:
O nome original do livro é To Kill a Mockingbird, algo como Mataram a Cotovia, um típico pássaro americano.

Curiosidade 2:
Harper Lee foi muito amiga de Truman Capote na infância, dá uma conferida na reportagem.

Curiosidade 3:
A abertura do filme é um capricho, digna de um super parabéns! #aplausos